Outro chill out, versão instrumental, um pouco espacial, de FUNK IS HORNY(2004), minimal repetitivo q.b.
Amanhã toca no Hot Clube o Zzaj Quartet: Afonso Pais (guit), Júlio Resende(piano), Nelson Cascais (ctb) e Paulo Bandeira (bat.) Os bolsos mais desprovidos podem optar pela entrada à borla no Cefalópode, para ouvir o combo que representou a JBJazz na Festa do Jazz. É às 22:30h.
Um tema de 2002. Já sabia reduzir o ruído de fundo, ainda não sabia fazer os meus próprios beats, e claramente tinha dificuldades grandes na modulação dos instrumentos. Ainda as tenho, mas não tão chatas, verão o grau de distorção dos baixos nesta música... ALGO A DIZER
Um CHILL OUT (2000) para começar bem a semana, ou as dez maneiras diferentes de tocar a mesma frase. Nesta altura ainda não sabia controlar o ruído de fundo na captação audio...
Duas dicas do melhor: Não percam amanhã, a partir das 22h30 o concerto de Mélange no Santiago Alquimista, em que este grupo vai apresentar o seu primeiro disco (The Waver). Asseguro que vale a pena, é uma novas bandas mais interessantes do nosso panoramazito actual, e a entrada é apenas de 5 euritos muito bem empregues.
Ontem aderi de blog e alma ao Copyriot - Gente sem Patente, um movimento português (finalmente) que vem lutar pela redefinição do copyrigth num mundo de globalização critério comercial em que se perdeu há muito o equilíbrio entre o respeito pelos direitos dos criadores e o direito de acesso das pessoas em geral à criação cultural. Estamos nessa. E hoje estamos também com uma preguiça felina que nem vos conto, mas também a ela a traduzo em som (bocejado):SLOW MOTION
O que fazes quando estás a ponto de rebentar? Eu sugiro... música. Neste caso, quem pagou as favas foram os copos da casa (são o meu xilofone de improviso): TENSÃO
Hoje deixo-vos um tema pré-histórico, pelo menos em comparação com o que tem sido habitual. MÉTODO GROOVEfaz parte da primeira série de músicas que gravei entre 2000 e 2003 (não me perguntem a data desta), e que tenho andado a redescobrir à pala do blog. Nesta altura eu ainda não tinha forma de produzir os meus próprios 'beats', portanto devo depreender que saquei e pirateei estes de alguns lado. Claro que os misturei à minha maneira :) O resto já é tudo de minha lavra, incluída a capa do cd que ofereci a alguns/mas amig@s. Hoje quando ouço estas coisas farto-me de rir com o que conseguia fazer à data. Não que tenha melhorado muito desde então, mas pronto, o prazer mantém-se o mesmo... mais temas pré-históricos se seguirão, com exclusão de alguns que me envergonham mesmo :)
JUMP IT - mais uma das minhas brincadeiras instrumentais, esta data p'raí de 2003. Já repararam que uso muito o termo brincadeira ou equivalente, é para que não pensem que me levo demasiado a sério :) E para que o blog não se fique pelo funk, algum jazz para equilibrar: Dicas de Concertos e Jam Sessions, a maioria à borla ou muito perto disso, nos dias que faltam para o fim do mês. Hoje à noite, no Cefalópode, o meu prof de guitarra Nuno Ferreira coordena mais uma Jazz Open Jam Session, desta vez com convidados do trompetista Johannes Krieger. Dia 24, uma nova sessão, com convidados de Moisés Fernandes, igualmente trompetista. Muito apetitoso para quem goste de Django Reinhardt e do jazz cigano anos 20/30 é "Gipswing", uma proposta dos guitarristas Fredo Mergner e João Maló para ouvir no mesmo local no dia 21. A entrada só custa 3 euros. Agora anotem duas alternativas para dia 22. Uma, para quem ande pelo Porto: o meu prof de História do Jazz, o guitarrista José Dias, toca nessa noite no Espaço Maus Hábitos. Para quem ande por Lisboa, aconselho definitivamente a ida ao Santiago Alquimista para ouvir uma sonoridade mais difícil de definir, mais a dar para o rock alternativo, mas que deixou as melhores impressões no último concerto que deram por lá. Refiro-me a Mélange, com o meu amigo e colega Rui Guerra no piano e na voz. Mais uma sugestão, mais um professor meu (que tendencioso), o guitarrista Afonso Pais: dia 27 toca no Hot Club o Zzaj Quartet, que fica completo com Júlio Resende (piano), Nelson Cascais (ctb) e Paulo Bandeira (bat). Prazer garantido, já não asseguro é nada quanto ao preço de entrada, o Hot é um bocadinho mais caro que os outros sítios... mas lembrem-se que os músicos têm que viver, e são eles que beneficiam do dinheiro da porta, normalmente... Quem não esteja para aí virado, pode ir à borla ouvir no Cefalópode o Combo da JBJazz que representou a minha escola na recente Festa do Jazz no Teatro São Luís. A entrada é à borla e eu estou lá garantido, a partir das 22h30, para ouvir os meus colegas Carina Jorge (voz), o Telmo Campos (sax tenor), o Rogério Nunes (piano), o Ricardo Brito (guitarra), o Luís Rosa (contrabaixo), e o Alexandre Alves (bat). Gostei muito de os ouvir no São Luís, e a coisa deve melhorar com o ambiente mais intimista e descontraído do local. Stay cool, encontramo-nos por aí.
Tanto tema instrumental exige o regresso da minha voz de cana rachada. Aqui fica um tema dos que fiz em 2004. Lembra-te: essa coisa que tens em cima dos ombros serve para alguma coisa. USA A CABEÇA
Sim, Não A vida só vale a pena se tiveres decisão Gente diferente É muito melhor a mente que é independente Vai ou fica Entre o ir e o voltar a gente comunica Rompe, desafia Isto aqui só vale a pena com autonomia
Para pensar, e repensar Construir, desconstruir Criticar, verificar Usa a cabeça que tens nos ombros para analisar e fazer escolhas Sim, Não A vida só vale a pena com satisfação Gente diferente É muito melhor a mente que é independente Vai ou fica Entre o ir e o voltar a gente comunica Rompe, desafia Isto aqui só vale a pena com autonomia
Nem tudo pode ser alegre. Este excerto é de VIVER DO AR(2005), e é um desabafo sentido sobre as limitações que me tenho re-habituado a viver neste país onde andamos tod@s em crise. Encontram a letra mais abaixo. A forma de vos compensar é deixar um outro, LITTLE SLOW FUNK (2003) de quando ainda fazia os tempos do Bloco de Esquerda que passavam na rádio, e em determinado momento me faltava um tema de fundo para acompanhar a voz de um candidato. Porque era para esse fim particular, vim a acrescentar os sopros depois, mas não faziam parte do som original, que era só a batida, o baixo e a guitarra.
VIVER DO AR Casa, trabalho e algo para partilhar garantir o sustento nesta vida de azar não sei pronde me viro se vou ficar se me retiro... O gás do banho prácordar a renda, a luz, o ar que respiro pagar a saúde, conseguir o corpo alimentar o mínimo indispensável para não me degradar não há papel na carteira e nunca vivi do ar, com trabalho ou desemprego, não muda a sorte do lar basta fazer as contas para ver, não vai mudar basta fazer as contas pra saber, não vai chegar a pobreza ocidental não é radical mas também faz mal
Mais exames, agora só em Julho. Acabou-se a pausa blogeira. Tomem lá disto. Curtam esta brincadeira rítmica que fiz há três anos. SCATA-ME OU SCRATCHA-ME
Esta paródia - TUNANÃO - é o meu contributo para um CD que está quase a ser lançado pelo M.A.T.A. - Movimento Anti-Tradição Académica, que tive o privilégio de ver nascer na minha faculdade há cerca de dez anos. É o registo de um ensaio com a Diana e o Pedro, que gravámos com o mini-disk. A qualidade do som deixa a desejar, mas é audível. Lembrem-se de que é só um ensaio :) e sejam meig@s.
Musica tola, a mim não me convém Muito menos com o cheiro a bolor que esta tem Individualismo, sentes-te só Reina um egoísmo que até mete dó Toda a gente quer amigos, sentir-se bem Que ambiente tão unido que a tuna tem Fazer mal a outros pode ser prazer Ensinar r e aprender abuso de poder melhor fariam se fossem todos... ler e saber um pouco mais da história ganhar memória
A tuna não é flor que se cheire A tuna tem o QI dum fogareiro A tuna não é flor que se cheire e p'ra que se calasse eu até dava dinheiro se o tivesse... Relogiosinho de imitação tesourasinha e marcador na mão a tic-tac-tic-tactear humilhação Repete gestos muitas vezes repetidos já no tempo do fascismo e dos pides
Comportamento de elite tola A consciência social de uma rola Num país afundado E é pra não ser indelicado Que a vida não está para hipocrisia Há que fazer alguma coisa boa pelo dia a dia
Se julgas que usar batina é tão especial E andar em bando, todos de igual Espera saíres da escola para o mundo real Porque no mundo do trabalho serás pó Individualismo, sentes-te só Reina uma exploração que até mete dó A submissão que foi por ti reproduzida fará de ti um escravo toda a vida
r aqui a gravação deu um salto e ficou 'truncada': em vez de "ensinar", percebe-se "erinar" (??) ou coisa do género. É pena, mas acontece...