6.9.08

A ILHA MÁGICA

Pedras, montanhas, praias, argilas e cheiros de MENORCA
Ainda nao há trabalho, mas trabalha-se para isso arduamente.
Perante um local destes, quase nao tem importância... quase :O)
E para cá ficar estamos dispostos a trabalhar no que fôr.
Poderia ser feliz aqui com muita facilidade. Esta ilha mexe connosco, reenvia-nos a nós mesmos, abre-nos aos outros e à natureza, faz-me ver melhor a vida que quero e tudo o que nao quero que me pese mais, neste começar de novo. Faz-me escrever, tocar, contemplar. Faz-me sentir tao pequeno quanto forte e maravilhado.
A ilha da calma, dos escaravelhos, da lua gigante e do céu estrelado, das praias de água quente, dos bufadors, dos rostos de pedra, das pedras que cantam, do plancton que brilha no escuro do mar nocturno, da música, do flamenco a 20 vozes à nossa roda, do catalao cantado, do céu de fogo, do maquis, do mediterrâneo, das medusas, dos bonsais naturais, das árvores sentadas e dobradas pelo vento, das plantas que crescem na rocha, das cuevas e das casas neoliticas por todo o lado, dos muros de pedra, de todos os caprichos da natureza concentrados em pouco mais de 60 quilometros... nenhuma saudade da urbe, nenhuma saudade do caos. Só das pessoas, mas trouxe-as no coraçao, àquelas que amo.