Então e os blues, pá?
Ui, que injustiça, é claro que os blues também estão all over nas coisas que toco e nas que ouço... Recentemente delirei com os oito documentários - "The Blues" - que a RTP 2 passou sobre a origem dos blues, também eu desconhecia essa faceta de realizadores como o Wim Wenders ou Clint Eastwood, encabeçados por um fascinado e fascinante Martin Scorcese. Delirei mais ainda com o facto de não podido gravá-los, mas à hora certa lá estava eu coladinho à tv, que é um objecto que normalmente desprezo q.b. Se não tiveram oportunidade de ver, e se ao contrário de mim tiverem possibilidade financeira de ir atrás deles, não percam. Espero, espero mesmo que os repitam um dia destes. Está tudo lá, tudo o que um amante de blues quer ouvir, sentir e ver sobre a música e o contexto da América miserável e racista que lhes deu origem, e como do blues veio tudo o resto que ainda nos fascina e inspira...Até me arrepio.
Poderão achar que não tem nada a ver, mas eu sei que tem. O tema que se segue também o fiz no ano passado, na sequência de uma daquelas experiências of a life time. Tem uma guitarra com alguma distorção, não se assustem, até foi propositado, e tem a ver com alguma distorção sensorial que me atravessava no momento. Deixo ao critério d@ ouvinte a atribuição de significado a MD, digo apenas que há experiências marcantes, partilhas determinantes e substâncias boas demais (cuidado com as imitações) para que nos tornemos demasiado próximos delas... Atenção, atenção: eu até sou um tipo responsável...
Caramba, isto tem a ver com música? Acho que sim... :) Sobretudo com a forma como a sentimos e nos manipula emoções.
MD FOR 2