17.3.06

Montgomery, Green e Milagre

Gosto de funk-funk, pronto. Mas também ele teve raízes no jazz. Tenho andado louco na descoberta de dois guitarristas tão extraordinários que a referência do Herbie Hancock no piano e naqueles seus sintetizadores maravilhosos até tem andado secundarizada... mas não muito (na próxima semana tenho que apresentar um trabalho sobre este senhor). São dois senhores da mesma escola, e do grande universo funk-jazz: Wes Montogmery e Grant Green, que descobri recentemente com espanto e incredulidade graças a umas aulas de história do Jazz que ando a consumir sofregamente. Nem sequer posso dizer que não conhecia já esse mundo pelo qual o jazz divagou em época de afirmação black power. Como pude andar tão distraído tanto tempo?

Provavelmente demasiado absorto noutras coisas. Como o livro de poemas (belíssima edição do autor acessível a pedido para
irreconheciveisvistosdoespaco@yahoo.com), do meu amigo e companheiro Nuno Milagre, do qual não resisti a retirar e musicar este tema (2004?): NÃO VÁS EMBORA